I was interviewed by LUSA about having been near
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Excerpt
attracted the attention of Filipa Queiroz
at SIC:
http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5iNO9grfs35aFbidb8XW9ZLTRu2EA
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Lusa article by
Silvia Borges da Silva
Lisboa, 13
Ago (Lusa) - O ex-ministro Jorge Braga
de Macedo podia ter sido uma das 500 mil pessoas que estiveram em Woodstock em
1969, mas uma chuva diluviana e uma inesperada multidão impediram-no de
testemunhar, há quarenta anos, o histórico festival.
Em Agosto
de 1969, então com 22 anos e estudante de Direito, Braga de Macedo rumou aos
Estados Unidos para preparar a sua estada na
Universidade de Yale para prosseguir os estudos em Economia.
Hoje com 62
anos, Jorge Braga de Macedo recordou à agência Lusa que naquela viagem inaugural
aos Estados Unidos abriu-se uma oportunidade de ir à primeira edição do festival
de música e arte de Woodstock, marcado para um fim-de-semana de Agosto, no pico
do Verão, numa herdade próxima da localidade de Bethel, no estado de Nova Iorque.
"Estava
em casa de amigos no
Nesta primeira
edição do Woodstock, que começou a 15 de Agosto numa zona rural, actuaram 32
grupos e artistas, como Joan Baez, Janis Joplin, Joe Cocker, The Who, Ravi
Shankar, Sly & The Family Stone, Jimi Hendrix e Greateful Dead.
O mote era
sobretudo a música, mas o festival rapidamente se transformou num cenário de
demonstração pacifista de uma geração de jovens "hippies" que se
opunha à guerra no Vietname, à segregação racial, às injustiças do mundo e que
apelava ao que é hoje já um chavão: paz e amor.
Inicialmente
venderam-se 186.000 bilhetes, a oito dólares cada um,
mas a adesão maciça do público levou ao derrube literal da delimitação da
herdade e a transformar o festival num evento de entrada gratuita num cenário
bucólico no meio da natureza.
A audiência
do Woodstock de 1969 rondou, segundo a organização, cerca de meio milhão de
pessoas, mas poucos, incluindo Braga de Macedo, podiam prever que se atingiria tal
número.
A caminho
do recinto, Jorge Braga de Macedo percebeu que possivelmente não iria conseguir
sequer sentir o ambiente no epicentro do festival.
"Estava
Perante aquele cenário caótico, Jorge Braga de Macedo voltou para trás e
perdeu assim os concertos de Joan Baez e dos Blood, Sweat & Tears, dois dos
nomes que mais gostava de ter visto.
Perdeu
também o ambiente comunitário que se viveu no recinto, durante
três dias ininterruptos, e um festival a que a revista Rolling Stone apelidou
Quarenta anos depois, Braga de Macedo guarda uma imagem de um evento que
se distinguiu pelo "papel unificador da música".